segunda-feira, 5 de novembro de 2012


Olá, visitantes!

Mais uma vez, sejam  bem-vindos ao nosso blog.

Com base em uma atividade que nos foi proposta no curso de Leitura e Escrita em Contexto Digital, cada integrante do grupo ficou incumbido de produzir um texto, segundo indicações do tutor quanto ao gênero, baseado numa sequência de eventos que relata o passo a passo ao acordar até o momento em que a campainha toca e a pessoa, ao abrir a porta, depara-se com um cadáver. Encerra-se com a ligação para a central de polícia.

Para cada grupo foi indicado um gênero: conversa telefônica, notícia de jornal para classe A e B, notícia de jornal para classe C e D, interrogatório, etc.

Nosso grupo ficou com a conversa telefônica entre dois amigos. Não era necessário incluir todas as ações, poderíamos acrescentar informações e fazer as mudanças que julgássemos plausíveis quanto ao gênero solicitado, inclusive em relação à linguagem que, no nosso caso, deveria ser coloquial, pois o contexto assim o permitia.

Após a atividade realizada, deveríamos ler e interpretar as produções dos colegas da turma para que, na sequência, pudéssemos socializar os textos com uma leitura intergrupos tecendo comentários para as outras equipes pertencentes ao nosso curso.

Em seguida, vocês verão o resultado do nosso trabalho.

Divirtam-se com as nossas conversas telefônicas.

Boa   Leitura!

 


UM   DESPERTAR   CONTURBADO

(Trim!Trim!)

(Carla)       _ Alô!

(Sheila)      _ Bom dia, amiga!Onde você está? Tô aqui na padaria te esperando para tomarmos o café da manhã juntas!!! Vem logo, já são 9h00.

(Carla)       _Ai, Sheila! Acabei de acordar...perdi a hora. Continua no celular comigo enquanto eu jogo uma água no rosto e me troco, assim, te faço companhia mesmo que não seja de corpo presente.

(Sheila)      _Tá legal, Carla.

(Carla)        _Tem muita gente aí na padaria?

(Sheila)      _Nossa, tá lotada! Ainda bem que eu consegui pegar uma mesa. Acelera porque eu tô morrendo de fome.

(Carla)       _Calma, já estou quase pronta. É só pegar a bolsa. Em dez minutos chego por aí.

 

(Dim! Dom!)

 

(Carla)        _Não acredito, tocou a campainha. Só pra me atrasar... A essa hora da manhã quem pode ser?!

(Sheila)       _Humm... Quem será que está tocando aí?!! Algum pretendente e você nem me contou?!

(Carla)       _Infelizmente não, meu bem! Como eu sei que você é curiosa, continua na linha que eu já te conto quem é.

(Sheila)      _Pode deixar que eu vou aguardar.

(Carla)       _Ai meu Deus!!

(Sheila)      _ O que foi? O que está acontecendo? Responde, Carla! Que barulho foi esse? Você se machucou? Está ferida?

(Carla)        _Sheila, me ajuda pelo amor de Deus!!!

(Sheila)      _O que aconteceu? O que foi aquele barulhão?

(Carla)        _É que eu deixei o celular cair no chão. Você não sabe o que eu acabei de encontrar aqui na soleira da minha casa!

(Sheila)      _O quê? Fala logo!!

(Carla)        _Um homem caído! Acho que ele está morto! Ele não se mexe, parece que não está respirando! O que eu faço?!!

(Sheila)      _ Não tem ninguém por perto?

(Carla)       _ Não, a rua tá vazia.

(Sheila)      _Calma! Respira fundo e checa se o homem está morto mesmo.

(Carla)       _ Eu?!!

(Sheila)      _Claro! Não tem mais ninguém por aí!

(Carla)       _ Vou tentar. Estou me aproximando.

(Sheila)      _ Coragem!

(Carla)       _ Abaixei perto dele, vou tocá-lo.  Ai cruz credo!!

(Sheila)      _O que foi?

(Carla)     _ O homem tá gelado e rígido. Parece uma pedra! Não acredito, estou com um cadáver na minha porta!!

(Sheila)      _ Você o conhece?

(Carla)        _ Nunca vi mais gordo. Pela vestimenta parece um morador de rua. Será que algum desses grupos de vândalos que saem espancando as pessoas que dormem nas ruas agiu por aqui no meu bairro?

(Sheila)      _ Pode ser...

(Carla)        _ E você achando que era um pretendente. Que piada.

(Sheila)       _ Amiga, estou indo para aí imediatamente. Desligue o telefone e chame a polícia.

(Carla)         _ Vem logo, Sheila, por favor!!!

(Sheila)      _ Em menos de dez minutos eu chego e, juntas vamos conversar com a polícia e esclarecer tudo isso. Provavelmente você terá que ir a delegacia prestar depoimento.

(Carla)        _ Verdade... Obrigada, amiga. Que bom que eu posso contar com você.

(Sheila)     _ É claro!! Você sabe que sempre poderá contar comigo. Prometo que assim que resolvermos essa confusão, vou te pagar o café e até o almoço. Depois, vamos bater perna no shopping e pegar um cinema pra relaxar a cabeça. O que você acha?!!

(Carla)       _ Combinado! Só não pode ser filme de assassinato.

(Sheila)      _ Fechado.

(Carla)       _ Não vou conseguir ficar nessa casa hoje mesmo...  tô assustada demais!!!

(Sheila)      _ Fique tranquila, depois do cinema você vai pra minha casa e dorme por lá.

(Carla)        _ Valeu pela ajuda.

(Sheila)   _ Agora vamos desligar logo esse telefone pra você ligar pra polícia. Não tem cabimento, você com um  defunto aos seus pés e a gente aqui batendo o maior papo.

(Carla)       _ Nossa, tem razão! Até daqui a pouco.

(Sheila)      _ Até!

 

 

                                                                                                                                      

 

 

 

 

3 comentários:

  1. Muito boooommm, Sheila!

    Parabéns pelo blog e pelos textos!

    Ana Paula

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  2. Parabéns ao grupo pelas produções!

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  3. Ficou MUITO legal o texto que você produziu, Sheila!
    Me diverti com as duas amigas!
    Parabéns!!!

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